segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

De Lisboa a Dakar numa Harley-Davidson

No dia 6 de janeiro de 2014, o motociclista Luís Lopes vai partir rumo a Dakar, no Senegal, na sua Harley-Davidson já bem “experiente”, uma moto pouco usual para quem se mete à estrada rumo a África, mas que, juntamente com o espírito “free biker” de Luís Lopes. Vamos acompanhar essa história aqui no blog.

Metal do Asfalto – Em primeiro lugar, a questão que se impõe é, porquê Dakar? Recorda-nos como surgiu a ideia desta aventura?

Luís Lopes - Por vezes torna-se quase  impossível descrever algo que surge de uma forma tão natural e "madura", numa das muitas fases pelas quais passamos na vida, fruto do que já vivemos, ou queremos viver!... Surge Dakar pelo misticismo, pelo desafio e pela vontade infinita de rolar! Pois: "I just want to meet the (all the) world".


M.A. - Sabemos que 6 de janeiro é a data marcada para a partida, e que há um itinerário delineado até Dakar, mas, depois disso, trajeto e datas de regresso estão ainda no ar. A ideia é mesmo deixar a coisa “rolar” e ver o que acontece?

L.L. - O objetivo é chegar a Dakar. Após a chegada, analisarei, em conjunto com a minha Harley,  estados,  fraquezas, capacidades...  e decidirei o trajeto de regresso. Poderá ser contemplada uma ida ao Mali (eventualmente a Bamako, a capital), e dai seguirei em direção à Mauritânia, não tendo assim que fazer exatamente o mesmo trajeto realizado na ida. No entanto, deduzo estar de volta cerca de um mês, mês e meio depois.


M.A. - Esta não é uma moto comum, é uma Harley, digamos bem “amadurecida” pelos quilómetros e pela experiência. É com certeza uma moto com alma, e com muitas histórias. Sem ela, aos comandos de uma GS, por exemplo, o espírito da coisa seria certamente outro?

L.L. – Certamente. No entanto, em toda a minha vida senti  o gigantesco dever de IR!! Apesar de nem sempre viajar de H-D, já somamos algumas boas centenas de horas juntos, por vezes em zonas rudes para ambos e normalmente sem qualquer tipo de certezas... pois a única certeza nestas viagens é que o dia  só tem 24 horas.  Juntos já partilhamos e  conhecemos um pouco o alcatrão europeu, a magia de África e o cheirinho da Ásia. E é esta partilha que nos coloca num ponto infinitamente próximo um do outro…  é a concretização dos nossos sonhos!
Em relação ao fazer algo do gênero numa GS, claro que o poderia fazer... mas não seria a mesma coisa! Por curiosidade, posso contar que  adquiri uma Ténéré há relativamente pouco tempo, e rolar de Harley é paixão, tudo o resto é diversão.


M.A. - Mesmo sendo uma viagem um pouco ao sabor do vento, há toda uma logística e planeamento a seguir. Que passos foram dados já neste sentido?

L.L. - Todas as minhas viagens são um pouco ao sabor do vento. No entanto, estamos a falar de África, de uma cultura e de um  conceito de vida com regras e condições bem diferentes das europeias, e isso implica uma preparação quase exaustiva. Nomeadamente ao nível dos cuidados de saúde, já fiz algumas vacinas específicas como as da hepatite A, febre amarela, febre tifoide e a pneumocócica. Tenho medicamentos para levar no caso de poder ter uma gastroenterite, alguma infeção e, muito importante, comprimidos para a profilaxia da malária. Um dos meus sponsors, o  laboratório  Pièrre Fabré, patrocinou tudo o que são hidratantes, protetores solares, repelentes e produtos de higiene corporal e dentária. Outro sponsor, a Malvavisão, patrocinou-me também óculos graduados com filtros solares de forma a proteger a minha visão nesta longa viagem. Para além disso, há a vertente burocrática, com a obrigatoriedade do pedido dos respetivos vistos  para a Mauritânia, Senegal e Mali.
Em relação à Harley, está a ser alvo de um "checkup" na Motorcycle Madness, com uma equipa mecânica do mais alto nível de competência e profissionalismo, colocando-a "em grande forma"  .


M.A. - Quando é que os leitores do Metal do Asfalto poderão ler a tua história?

L.L. - Espero estar de volta em meados de fevereiro, repleto de sentimentos, histórias e emoções para partilhar com todos aqueles que, de uma forma ou de outra, assim o desejarem. No entanto, é meu objetivo, apesar de condicionado pelas telecomunicações existentes "lá para baixo", partilhar via Facebook as minhas vivências desta minha viagem.
Não posso terminar sem referir, como um amante das viagens e da descoberta do Mundo, que “a melhor bagagem de um homem são as suas memórias!”



domingo, 11 de agosto de 2013

X Surubim Moto Fest 2013

Serviço:

Evento: X Surubim Moto Fest

Datas: 16, 17 e 18 de Agosto de 2013

Local: Largo da Rua João Batista

Cidade: Surubim

Estado: PE

email : eraldopio@yahoo.com.br

Organizador: Cowboys do Asfalto

Contatos: Eraldo  / Ginaldo  /  Ilário

Fone: (81)98053030 / 9914-9065 / 9203-6383





PROGRAMAÇÃO

Sexta-feira - Dia 16/08 - A partir das 10 horas da manhã:
- Recepção aos irmãos motociclistas;
19:00hs - Banda Chinelar (Forró Pé de Serra)
20:15hs - Banda Alucinados (Pop Rock)
21:05hs - Banda Aorta (Punk Rock / Hardcore)
22:00hs - Banda G8 (Rock Nacional e Internacional)
23:45hs - Alexandre Seixas e Banda Caroço de Manga (Raul Cover)
00:50hs - Raiga Banda (Clássicos do Rock)

Sábado - Dia 17/08 - A partir das 07:00hs da manhã - Café da manhã para os irmãos motociclistas
11:00hs às 16:00hs - Churrasco e Feijoada 0800 no Clube Cara e Coroa
12:30hs às 15:30hs - Show com Kaveira e Banda Cela e convidados no Clube Cara e Coroa
16:30hs - Jam session de rock n' roll no palco principal do evento
19:00hs - Banda Mastigado do Forró (forró pé de serra)
20:15hs - The Mincer
21:00hs - I Desfile Garota Motofest Style (Por Paulo Ricardo)
21:15hs - Sweet Jane (Clássicos do Rock)
22:45hs - Namente (Nirvana Cover)
00:30hs - Kaveira e Banda Cela

Domingo - Dia 18/08 - A partir das 07:00hs da manhã - Café da manhã 0800 para os irmãos motociclistas
13:00hs - Confraternização dos Cowboys do Asfalto e Motoclubes parceiros com apresentação de bandas convidadas
- Capitão Vira Mundo
- The Mincer
- Aorta
- Alucinados
- Sweet Jane
- Encerramento do 10º Surubim Moto Fest às 17:00hs e convite para o 11º Surubim Motofest
(Dias 15, 16 e 17 de Agosto de 2014)


LISTA DE HOTÉIS

- Hotel Recanto do Agreste - Fones: (81) 9765.9605 / 9765.9607
- Hotel Havaí - Fone: (81) 3634.3625
- Pousada Maracajá - Fone: (81) 3634.1361
- Hotel Fino Trato - Fone: (81) 3634.2443
- Ellos Hotel - Fone: (81) 3634.1785
- Cristal Hotel - Fone: (81) 3634.1403
- Pousada Surubim - Fone: (81) 3634.1225
- Flat Matrix - Fone: (81) 9999.3990
- Sigma Hotel - Fone: (81) 9984.4394

Observação: DORMIDA 0800 NO COLÉGIO MARISTA PIO XII
À PARTIR DAS 17:30 DA SEXTA-FEIRA

Ducati e Honda registram novidades

De acordo com o United States Patent and Trademark Office (USPTO) – organismo americano ao qual as marcas apresentam os registos de patentes para novos produtos -, tanto a Ducati como a Honda estão a preparar-se para apresentar novidades em breve!

Em relação à marca de Borgo Panigale, o USPTO mostra no seu website de registos que foi “reservado” o nome Ducati Scrambler. Este é um modelo que tem vindo a ganhar cada vez mais força como novidade para 2014 e, espera-se que a Ducati o venha a introduzir no seu catálogo após a revelação oficial no Salão de Milão – EICMA.

O registo aplicado pela Ducati serve não só para veículos e “aparelhos” de locomoção em terra, mas é válido ainda para um conjunto muito variado de merchandising como t-shirts e outras peças de vestuário, acessórios para motos e até mesmo videojogos!

Quanto aos rumores mais recentes sobre a Ducati Scrambler, fala-se que este modelo será muito semelhante em termos de aparência à Scrambler que Pierre Terblanche desenhou quando trabalhou para a Ducati, uma moto que tinha por base a Sport Classic.

Já em relação ao motor as dúvidas são maiores. Diz-se que pode utilizar o bicilíndrico da atual geração Hypermotard, com 821 cc e refrigeração por líquido, mas outras fontes afirmam que pode ser um monocilíndrico, enquanto outras ainda referem a possibilidade da utilização de um bicilíndrico refrigerado por ar.

Qualquer que seja a escolha de motor por parte da Ducati, é praticamente um dado adquirido que uma nova Scrambler da marca italiana está a caminho e, já falta pouco para a ficarmos a conhecer.

Quanto à Honda, o mesmo organismo United States Patent and Trademark Office, apresenta uma aplicação para registo do nome “Africa Twin” para uso em solo americano.

Neste momento é ainda cedo para se perceber o que isto significa, pois a gama da Honda é bastante preenchida por propostas capazes de “chocar” ao nível de possíveis clientes da Africa Twin. Caso este nome mítico da marca japonesa regresse, espera-se que um (ou mais) modelos atualmente em comercialização sejam retirados de ação para dar espaço à futura Africa Twin para crescer.





Mas o fato da Honda estar a tentar o regresso deste modelo não está apenas patente através deste registo. O próprio diretor geral da Honda Itália, Vitto Cicchetti, em declarações ao jornal La Gazzetta dello Sport, referiu que a Honda está a pensar apresentar a nova Africa Twin no Salão de Colónia – INTERMOT de 2014, sendo depois incluída como modelo de 2015.

Pormenores técnicos sobre a novidade Honda são totalmente desconhecidos de momento, sendo que existem várias possibilidades: estará a Honda a pensar apresentar uma trail de média cilindrada, de volta às origens da Africa Twin? Ou vai apostar numa trail de 800 cc? Ou ainda, poderá a nova Africa Twin chegar aos 1200 cc com motor bicilíndrico para competir com as outras aventureiras no mercado?

Estas perguntas para já ficam sem resposta por parte dos responsáveis do gigante japonês mas, espera-se que a partir do início do próximo ano, talvez até antes, mais pormenores sejam divulgados em relação ao regresso da Africa Twin.

FONTE:  www.motociclismo.pt

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Moto Sem ABS – Como frear com segurança

          O desespero de todo piloto, seja ele experiente ou não, está no momento de precisar usar os freios nas paradas emergenciais, onde existe a possibilidade de derrapagem da roda traseira ou da dianteira. A tecnologia do sistema de freios ABS veio para ajudar a evitar tais derrapagens. Então, como devemos usar os freios (principalmente o traseiro) quando a moto não possui tal sistema eletrônico?  Freie sem usar a embreagem, ou seja, freie em conjunto com o FREIO MOTOR em situações de emergência. Veja o vídeo abaixo.


No vídeo acima foi usado uma moto sem ABS, mas com a utilização do freio traseiro e do motor. Veja que a moto pára com estabilidade e eficiência. A impressão que dá é que existe algum sistema eletrônico ajudando nas frenagens. Que nada! Foi o motor que “imitou” o ABS. Agora veja o outro vídeo quando não se usa o freio motor, com a mesma moto.


Interessante, não é mesmo? Lembre-se, existem três freios na moto: freio dianteiro, freio traseiro e freio motor. Por isso utilize os três nas frenagens emergenciais e defensivas. Somente assim poderemos pilotar com maior segurança, pois um dos momentos mais perigosos e difíceis na pilotagem é quando precisamos parar a moto emergencialmente. Assim, veja como a moto pára de maneira segura e estável no vídeo abaixo:


É isso aí,  amigo leitor. Tente colocar em prática estes exercícios de frenagens em um lugar seguro e tire suas próprias conclusões. É muito importante entender que frenagem segura não é uma questão de força repentina, mas sim de força progressiva usada no manete e pedal de freio de sua moto.

Obs.: Os testes de frenagem foram feitos em pista seca e a 40 km/h, em curso de pilotagem defensiva, com ambiente seguro e controlado.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Rat Bike Harley x Fireblade





LEGISLAÇÃO - Air Bag obrigatorio para motociclistas

Sindicato dos motoboys de SP é veementemente contra projeto que obriga motociclista profissional a usar colete com airbag.

“Vidas são salvas com projetos sérios e campanhas educativas, não com interesses alheios de quem não sabe o que acontece no setor de motofrete.”

Gilberto Almeida dos Santos – Gil / Presidente do SindimotoSP.


Condutores e passageiros de motocicletas no Brasil poderão ser obrigados a usar colete ou jaqueta com airbag. Um substitutivo da senadora Ana Amélia ao Projeto de Lei do Senado 404/2012 foi aprovado nesta quarta-feira (03) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. A proposta ainda deve passar por pelo menos outras duas comissões na Casa e, se aprovada, segue para a Câmara dos Deputados. O SindimotoSP já se coloca contra ao uso obrigatório do colete airbag, bem como as alterações que estão sendo propostas na Lei Federal 12009.

Inclusive, o “não” ao projeto é uma das pautas que será discutida na próxima sexta-feira numa reunião em Brasília com os ministros das Cidades, Agnaldo Ribeiro, do Trabalho, Manoel Dias e o secretário Geral da Presidência Gilberto Carvalho.

Na passeata do dia 11 de julho que sairá da sede do SindimotoSP (R Dr Eurico Rangel, 40 – Brooklin Novo) que pretende juntar mais de 10 mil motoboys na Avenida Paulista, o assunto também será colocado na pauta das reivindicações que estão disponíveis em www.sindimotosp.com.br

Depto Comunicação SindimotoSP

Fonte: Depto Comunicação SindimotoSP.

domingo, 7 de julho de 2013

Passeio para Gravatá...

Passeio formidável com a galera do Metal do Asfalto e a turma da faculdade IBGM, PG 2B. As fotos ficaram muito legais...













domingo, 12 de maio de 2013

BMW está reservando o nome “NineT”


Desde que a BMW Motorrad apresentou as suas intenções no Salão de Milão – EICMA no final do ano passado, deixamos de ter grandes novidades sobre o projeto de uma nova roadster da marca de Munique, que servirá para celebrar o 90º Aniversário da marca. Nem mesmo algumas fotos da moto em fase de testes serviram para perceber qual será o seu aspeto final.

Mas finalmente começamos a ter mais algumas novidades em relação a esta moto especial para a BMW, pois a marca está a registar com as necessárias patentes o nome “NineT”, o que deixa praticamente como uma certeza que, será este o nome da nova moto.

O que se sabe, e está confirmado, é que a nova roadster da BMW Motorrad vai manter no ativo o motor boxer de refrigeração por ar, que o fabricante alemão já atualizou na R1200 GS para este ano com refrigeração por líquido – e que em breve será também peça central na nova R1200 RT.

A data oficial para a apresentação da nova moto ainda não está confirmada oficialmente mas, a BMW prolongou por mais um dia a sua festa anual, os Motorrad Days, a realizar no mês de julho em Garmisch-Partenkirchen, ao que tudo indica, para conseguir mostrar a novidade em primeira mão aos “motorraders”.

Primeiras impressões da Honda CB500X



A Honda apresentou à imprensa internacional a terceira versão das suas novas “500”, a CB500X, que assim se junta às já testadas CBR500R e CB500F.

Esta versão mais aventureira teve de mostrar o que vale num percurso verdadeiramente entusiasmante, composto por curvas atrás de curvas, um percurso impróprio para os fracos de estômago, na região de Navarcles, perto de Barcelona.


Tal como na restante gama de 500 cc que a Honda preparou especialmente para os motociclistas que pretendem subir das cilindradas mais baixas, a CB500X mostra-se muito dócil e prática de conduzir, mesmo quando a levamos para lá dos limites.

É mais fácil de manobrar do que a sua irmã mais poderosa NC700X, igualmente apelativa numa análise puramente estética e, muito divertida de explorar pela generosa dose de confiança que oferece ao condutor desde os momentos iniciais aos comandos. Mas não deixa de ter os seus contras…

Para saber se esta X tem aquilo que é necessário para ser uma “bestseller” assim que chegar as concessionárias no início de junho, com um PVP de 6.099€ - a CB500X apenas está disponível em versão com ABS.



terça-feira, 23 de abril de 2013

Ensaio da Hallowed Be Thy Maiden


A banda segue a todo vapor nos ensaios. Ontem foi super produtivos e muita coisa boa vem por aí... Só pra aguçar a curiosidade, esse é o nosso set list ensaiado até o momento: 

01 - The Ides Of March 
02 - Prowler 
03 - Sun And Steel 
04 - The Trooper 
05 - Transylvania 
06 - Strange World 
07 - 2 Minutes To Midnight 

Próximo ensaio será porrada !!!!!!!

domingo, 14 de abril de 2013

Léo Tatua a sua Bros

Quando a gente pensa que já se viu de tudo nessa vida, eis que surge o inusitado. Nosso grande amigo Léo tatuou a sua companheira de estrada, uma Bros, no seu braço. Confesso que me emocionei. ele sempre me falou do seu amor pela sua moto, mas não pensei que chegasse a tanto. Parabéns meu irmão, você é um verdadeiro motociclista.







sexta-feira, 12 de abril de 2013

Polícia: nova tática reduz crimes e acidentes

As motos da Polícia Rodoviária são usadas principalmente para alcançar motoristas que cometem uma das principais infrações, que é a ultrapassagem em local proibido. Ao ver esta situação, os policiais já saem de moto atrás do infrator e em pouco tempo conseguem parar o veículo.

Além disso, as motos da Polícia ajudam a perseguir assaltantes que aproveitam do grande movimento, e do congestionamento, para roubar as pessoas em seus carros. As motocicletas permitem mais agilidade porque os policiais não ficam mais travados em suas viaturas por não conseguirem se livrar do trânsito.

Com a abordagem mais rápida dos motoristas os acidentes são evitados e a fuga dos assaltantes é interceptada. A primeira grande ação aconteceu durante o feriado da Semana Santa e continuará nos locais que apresentam maior número de ocorrências.  A novidade está sendo usada pelas Polícias Rodoviárias dos Estados de Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Pará, além do Distrito Federal.

terça-feira, 19 de março de 2013

Yamaha revela cruiser Bolt só para a América

Já tínhamos ouvido falar no nome de código “Bolt” como sendo uma novidade que a Yamaha estaria a preparar para apresentar em 2013 mas, nada fazia prever que esse nome acabasse no depósito de combustível de uma nova cruiser que a Yamaha acaba de apresentar, sendo um modelo específico para o mercado americano.

Baseada na já conhecida XVS950A, a nova Bolt será na realidade comercializada do outro lado do Oceano Atlântico sob a marca “Star”, uma submarca utilizada pela Yamaha para a sua gama de cruisers nos Estados Unidos.


Este é mais um ataque de um fabricante japonês a um segmento onde as Harley-Davidson são rainhas, apesar das boas propostas que nos chegam dos fabricantes japoneses.

Mas, enquanto as restantes propostas do Japão tendem a ficar um pouco aquém das expectativas dos motociclistas, esta nova Bolt parece trazer algo de novo através de um design despido de elementos supérfluos e, especialmente, através da excelente combinação da pintura matte, elementos em preto e peças em alumínio escovado. Aqui o que interessa é a aparência e não a performance!


Quanto a pormenores que se destacam nesta Yamaha/ Star Bolt, o depósito de combustível está desprovido de qualquer logótipo, contando apenas com a palavra Bolt. O painel de instrumentos digital, redondo, tem um aro cromado, que pode sofrer um “upgrade” visual apelativo através de uma pala em bronze. Na traseira realce para a utilização de luzes em LED.

A Yamaha pensou em tudo e, para além da versão base da Bolt, os motociclistas americanos vão ter à sua disposição uma versão “R”, que além de contar com ligeiras alterações na decoração do depósito de combustível, conta ainda com um assento de forro diferente e dois amortecedores traseiros com reservatório externo.
De momento ainda não temos qualquer confirmação de que a Yamaha pretenda comercializar a Bolt fora do mercado americano, nomeadamente na Europa, e caso a marca japonesa o queira fazer, o mais provável é apenas anunciar a Bolt como modelo mundial quando apresentar a sua gama de 2014, no final deste ano.


Mensagem para o dia...



quinta-feira, 14 de março de 2013

Ande sempre equipado ! Parte 2

Luvas

O terceiro item em grau de importância nos itens de segurança. Se você cair, você VAI bater a mão no chão. Isto é fato. Portanto, proteja muito bem suas mãos. Para luvas, o único material recomendável é o couro.
Como ele é o tecido que apresenta o melhor coeficiente de resistência à abrasão, não há sentido em se usar outro material. Obviamente, a luva deve ser INTEGRAL, ou seja, os dedos devem estar completamente protegidos. A chamada "luva sem-dedos" não confere um grau decente de proteção. Luvas sempre vão ser quentes, mas no vento isto não será incomodo. Se puder, escolha um modelo que apresente proteções de Kevlar, fibra de carbono ou metal na região dos nós dos dedos. As boas luvas também vem com proteção (geralmente Kevlar) na palma da mão e no dorso dos dedos também.

Escolha um modelo cujo punho seja cumprido o suficiente para cobrir o punho da jaqueta. Desta forma não entrará nem vento nem chuva pelo punho. A luva não pode ser folgada, pois isso atrapalha ao usar os comandos dos manetes, e nem muito justa por motivos óbvios. Mas ao comprar, lembre-se que o couro sempre lasseia com o tempo.

Ainda estou para encontrar uma boa luva com armadura e que realmente seja a prova de chuva forte. A solução? Guarde no bolso da jaqueta, debaixo do banco, bolsa de tanque, etc um par de luvas "de procedimento" (feitas de látex, as vezes chamadas de "luvas cirúrgicas"). Na hora da chuva é só encostar e vesti-las por cima da luva de couro. Como são finas e facilmente rasgáveis, chegando em casa jogue-as fora e reponha o par que você usou (são vendidas em caixas em lojas de produtos médicos, e são bem baratas). Funcionam para chuvas leves ou viagens muito curtas. Para viagens longas ou tempestades, luvas de cozinha (de borracha) por cima das luvas de couro protegem mais. Infelizmente, até hoje não encontrei um par grande o suficiente que caiba minha mão com luva de couro confortavelmente.

Calças


Basicamente, o que disse a respeito das jaquetas vale para as calças. Elas devem ser de couro ou Cordura, e com armadura nos joelhos (algumas também vem com proteção no lateral da coxa, na altura do quadril). A proteção do joelho é articulada, oferecendo total mobilidade. Andando normalmente você nem sente que está usando armadura.
Calças jeans NÃO são uma opção. Em caso de queda, junto com as mãos e talvez cotovelos, você irá bater os joelhos. Se não estiverem devidamente protegidos, o estrago pode ser grande e muito doloroso. Nem pensar em andar de shorts! Além de proteger contra abrasão e impactos diretos, as calças também evitam de você se queimar no motor ou escape em caso de queda com a moto em cima da perna.

Se sua calça necessita de cinto, use um cinto com fivela pequena e sem adereços. O ideal seria usar uma calça que é presa a cintura por cintas de velcro. Lembre-se que atrás do cinto está sua barriga, por isso não é uma boa ideia manter algo de metal nessa região. Além do mais, fivelas de cintos tem predileção por riscar a pintura do tanque.

Botas

Devem ser de cano alto e de couro, sendo presas com velcro, zipper ou outro sistema de fixação que NÃO utilize cadarços. Elas devem ser altas o suficiente para proteger o tornozelo, e não devem permitr movimentos não naturais do pé. O ideal é um modelo que cubra até a canela, protegendo-a de pedras e outros objetos que podem ser lançados contra a sua perna. Ela deve ser rigída para não permitir grande movimentação lateral do pé mas móvel o suficiente para permitir usar o câmbio e pedal de freio sem dificuldades.


Os melhores modelos apresentam barras na face lateral que vão do calcanhar à altura do tornozelo, protegendo contra impactos e torção lateral do pé. A sola deve ser sem travas, para não enroscar nos pedais, mas deve ser grossa para agüentar a abrasão do contato do asfalto no dia-a-dia. Algumas são a prova d'água, com membranas de GoreTex no seu interior, mas como desvantagem são quentes no calor.

Na estrada, preferencialmente devem ser usadas DEBAIXO da calça, e não com a calça por dentro, a não ser que queira que a água da chuva escorra para dentro do cano. Se você for rodar por pouco tempo (não vai viajar) e acha que o tempo não está para chuva, pode-se usar a calça por dentro das botas para se ter a garantia de que a barra não vai enroscar em nada na moto, principalmente no trânsito da cidade, onde você está sempre tirando os pés dos pedais. Quando for comprar uma par, vista-o na loja e tente caminhar com ele. Deverá sentir-se confortável porém não pode ser muito folgado (lembre-se que vai lassear). NUNCA vá fazer uma viagem longa com um par de botas não-amaciado. Se vai viajar, use-as no dia-a-dia por um tempo antes para amaciarem e não sofrer durante a viagem.

Independente do estilo da sua moto, você deve proteger-se da melhor maneira possível. 

Talvez a melhor proteção seria a oferecida por um macacão de corrida, de couro e com armadura por tudo. Mas mesmo não se levando em consideração o alto custo deste equipamento, para um passeio "light" não é necessário este nível de proteção. Um bom conjunto de calça + jaqueta, boas luvas e botas e um bom capacete é o suficiente. A escolha entre couro e Cordura é basicamente uma questão de gosto pessoal (não estou me referindo a corredores ou a quem vai andar no limite). Devemos deixar modismos e preconceitos de lado, pois o estrago causado ao piloto em um acidente de moto é independente do estilo da moto, mas sim do nível de proteção do equipamento que o piloto estiver usando no momento do acidente.

Quem anda de moto conhece bem os riscos impostos a nós por pavimento em péssimo estado de conservação, motoristas de carros desatentos ou irresponsáveis, caminhões e ônibus despejando óleo na pista, etc. Por isso devemos estar sempre preparados, e não pode existir NUNCA a ideia de que "vou ali e já volto, portanto não preciso de toda esta indumentária", ou então "hoje está muito quente para usar tudo isso". Moto é uma paixão perigosa, quem acha que não é por que não sabe andar (bem). Prefiro mil vezes reclamar todo dia do calor por andar "blindado" do que lamentar por não estar usando o equipamento apropriado uma única vez.

Vista-se para o tombo, e não para o passeio!


Fonte: Rotaway

Ande sempre equipado ! Parte 1

A frase acima está presente em toda propaganda que vemos de moto em revistas, TV ou na Internet. Mas o que é andar equipado? Infelizmente, para muitos "andar equipado" é rodar usando capacete. Capacete é indispensável, porém só o capacete não basta. Então o que é andar equipado?

Capacete

Deve ser usado sempre, não importa se vai "apenas dar uma voltinha" ou ir do Oiapoque ao Chuí. E quando digo capacete, entenda como capacete INTEGRAL (ou seja, fechado) e aprovado pelo INMETRO. 70% dos traumas que atingem a cabeça do motociclista em um acidente de trânsito ocorrem na região do queixo e face, portanto os capacetes ditos abertos ou semiabertos não ajudariam muito. Agora, imagine um capacete semiaberto não aprovado pelo INMETRO, como o famigerado "coquinho" ou "tipo nazista". Além de proteger menos a cabeça estes capacetes NÃO suportariam um impacto direto. Apesar de seu uso ser contra a lei, lastimavelmente vê-se muitos motociclistas que insistem em usá-los, principalmente entre os donos de motos cruiser. É meio óbvio dizer isso, mas capacete foi criado para ser usado na cabeça, e não no cotovelo, bagageiro, pendurado na trava de capacete, etc. Infelizmente, alguns gostam de carregá-lo desta forma.

Então qual é o melhor capacete? Não é necessário comprar um modelo importado estupidamente caro. No Brasil são produzidos capacetes muito bons, e o teste do INMETRO é um teste bem rigoroso, equivalente ao teste DOT dos capacetes de origem nos EUA. O teste SNELL é um pouco mais rigoroso, ao ponto que capacetes abertos NÃO são certificados, como também não os basculantes (capacetes fechados que podem levantar toda a frente). Portanto, o ideal seria um capacete com certificação SNELL, mas como disse antes, se o capacete fechado tiver o selo de aprovação do INMETRO, é um capacete confiável.

SEMPRE experimente o capacete antes de comprar, uma vez que as formas dos vários modelos diferem muito entre as várias marcas disponíveis. Ao comprar, não esqueça que a viseira é um "item de consumo", pois com o tempo ela ficará invariavelmente riscada, sendo necessário sua troca periódica. Dê preferência a uma marca que seja fácil de conseguir viseiras. Se for comprar uma viseira escurecida, sempre tenha a mão a viseira clara. Nada pior do que pegar uma estrada a noite de viseira escura. Se achar que talvez precise trafegar durante a noite, use a viseira clara. Na hora de comprar o capacete, dê preferência à cores claras e vivas, por serem mais visíveis no trânsito, e que tenha o máximo possível de adesivos refletivos.

E um último ponto: capacete fechado, importado e estupidamente caro, com selo da SNELL, porém usado SEM A CINTA JUGULAR PRESA não adianta nada. Sempre deve-se ajustar a cinta jugular de modo que fique confortável no pescoço porém evite que o capacete seja arremessado de sua cabeça na hora de um impacto.

Jaqueta

Depois do capacete, muitos consideram a jaqueta como o segundo item de segurança mais importante para o motociclista. A principal função da jaqueta é proteger o tronco e braços da abrasão do piso em caso de queda, evitando os ardidos "road rashes" (esfolados pelo asfalto). Portanto, os únicos dois tipos de tecido que estão à altura desta tarefa são o nylon Cordura e o bom e velho couro. Outros tecidos, como o jeans por exemplo, não suportam a abrasão. O jeans aguentaria apenas em torno de 1 m antes de se desintegrar e a pele do piloto entrar em contato com o asfalto, e isto se estiver em um piso de asfalto limpo, sem pedras, areia, etc.



Qual o melhor, couro ou Cordura? Depende. A resistência a abrasão do couro é maior do que a da Cordura, porém a Cordura apresenta outras vantagens. Talvez a maior vantagem da Cordura é no calor, onde uma jaqueta de Cordura será mais fresca que uma de couro, pois ela permite melhor ventilação. Dependendo do tipo da Cordura, a jaqueta poderá ser bem resistente a água, porém será bem mais quente. Para evitar isso, muitos fabricantes colocam na face interna da jaqueta um tecido impermeável, como o GoreTex. A grande vantagem do GoreTex é que ele permite a transpiração (portanto é mais fresco) porém não deixa a água da chuva entrar. O grande problema de jaquetas com GoreTex é o preço, sendo bastante caras. Também há jaquetas de couro com GoreTex, mas além de serem caras sempre serão mais quentes que as de tecido sintético.

Um problema que jaquetas de couro apresentam é que elas podem adquirir mau cheiro devido à contaminação bacteriana do suor ou se mofarem quando são guardadas úmidas. Para se evitar isso, basta ter-se o cuidado de somente guardá-las totalmente secas e de vez em quando passar uma substância desinfetante para matar as bactérias que surgem quando o couro absorve a transpiração do corpo. O couro exige mais cuidados do que tecidos sintéticos.

Outro fato a se considerar quando for comprar uma jaqueta é o modelo. Basicamente, a jaqueta pode ser curta (até a cintura) ou 3/4 (tipo parca, até a coxa). Normalmente só se encontra jaquetas 3/4 se forem de Cordura. A grande vantagem da 3/4 é que confere melhor proteção na chuva. Um dos principais locais para a água se infiltrar é pela cintura, portanto se esta área estiver coberta, menos chances de se chegar em casa molhado. Também preste atenção nas mangas. O punho deve ser ajustável, de modo que uma vez passada a mão ele seja apertado para que a manga não suba e deixe o antebraço desprotegido na hora do impacto. Outra grande vantagem é se a jaqueta tiver alguma sistema para apertar a manga em torno do antebraço e do braço, para que a jaqueta não fique batendo no vento nestas regiões. Algumas apresentam uma cinta na altura da barriga pelo mesmo motivo.

A gola deve permitir que se possa fechar bem em torno do pescoço porém sem apertar demais, e deve também ser alta para proteger o pescoço do frio e chuva. O ideal seria uma gola que pudesse ficar bem alta nos dias de frio e chuva e dobrada para baixo no calor. É importante que ela também seja alta na parte de trás, pois quem já andou em tempestades sabe que pode pingar água do capacete na parte de trás do pescoço.

Mas uma boa jaqueta, de Cordura ou couro, com todas as características acima, não basta. Ela tem de ter armadura no mínimo nos cotovelos e ombros, e idealmente nas costas também. Normalmente estas peças de armadura são colocados em bolsos internos e fixados com velcro para poderem ser retirados para limpeza da jaqueta. São confeccionados em plástico e forrados com tecidos macios, e no caso do cotovelo, tem uma articulação. Estas peças (principalmente as que recebem a categoria de aprovação CE da União Europeia) são bastante eficientes na absorção de impactos. Se o motociclista cair, é muito provável que baterá os cotovelos no chão. Se por ventura rolar, vai bater bem mais partes do corpo. De forma alguma estas blindagens dificultam o uso da jaqueta, são pesadas ou deixam a jaqueta mais pesada. Não atrapalham em nada e você nem sente que estão ali. Boas jaquetas, tanto as de couro como Cordura, apresentam estas armaduras ou locais já prontos para elas serem colocadas posteriormente.

Uma outra questão que acho importante abordar é o uso de pins, buttons, tachinhas, algemas, correntes e outros penduricalhos que alguns insistem em usar na jaqueta. Isto é bastante comum entre os pilotos de cruiser e entre membros de motoclubes. Nada contra ostentar as cores do seu motoclube ou usar a jaqueta (ou colete por cima da jaqueta) como um mostruário de suas preferências. O problema de usar qualquer tipo de enfeite de metal na jaqueta é caso ocorra uma queda. Imagine cair no asfalto, na velocidade que for, e ao invés de você deslizar sobre sua jaqueta, você deslizar sobre buttons, pins, tachinhas, algemas, correntes, etc. Se quiser enfeitar sua jaqueta, use patches de tecido. Bonitos, eficientes e não apresentam risco em caso de queda, além de você conseguir entrar em bancos sem disparar o detector de metal da porta.

Fonte: Rotaway

terça-feira, 5 de março de 2013

Taquaritinga Moto Fest 2013




Ténéré 250 2013








Desde a popularização da internet, boato é o que não falta. Agora os burburinhos estão rodando em volta da Yamaha Ténéré 250 2013, imagens mostram o modelo na versão 2013 com novo grafismo e uma nova cor dourada, provavelmente que deverá substituir a cor azul. A moto na versão 250 foi apresentada no mercado brasileiro em outubro de 2010, isso após o modelo Ténéré fazer muito sucesso nas décadas de 80 e 90.
Atualmente o modelo de 250 cm³, com injeção eletrônica, gera uma potência de 21 cv a 8.000 rpm e entrega um torque de 2,1 Kgf.m a 6.500 rpm. Dados de modificações da motorização não foram divulgados, agora só resta esperar a empresa se pronunciar oficialmente.